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"Eu preferiria ser um fracasso em algo que amo, do que um sucesso em algo que odeio."
(George Burns)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O BLOG LIMPINHO E CHEIROSO PUBLICOU POST MUITO INTERESSANTE SOBRE A CAMPANHA DO PSDB

Dilma levou Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, ao debate

Paulo Preto: o amigão de Aloysio Nunes que Serra diz não conhecer.

Laerte Braga, Via Rede Castor

O sítio do Terra (clique aqui) revela que, ao ser mencionada a fuga de um dos tesoureiros de José “Arruda” Serra para o Exterior com R$ 4 milhões da campanha do tucano, houve um princípio de pânico entre os partidários do candidato presentes ao debate entre ele e Dilma Rousseff.

O senador eleito de São Paulo, Aloysio Nunes, retirou-se imediatamente do local a conselho do marqueteiro de “Arruda” Serra. O objetivo foi o de evitar perguntas da imprensa ao fim do debate.

O candidato, atônito com a denúncia de Dilma, demorou alguns segundos para ensaiar uma justificativa e como sempre não disse nada em torno do assunto, aliás de assunto ou tema algum. Tergiversou, como disse sistematicamente Dilma Rousseff. Só se refez depois de olhar para o marqueteiro e dois assessores, quando, naturalmente, recebeu sinais combinados sobre o que falar ou como fazer.

Paulo Vieira de Sousa, ex-integrante do governo “Arruda” Serra em São Paulo, fugiu com R$ 4 milhões arrecadados entre empreiteiras que participam de obras públicas naquele Estado.

Paulo Preto: um dos responsáveis do Rodoanel.
Conhecido como Paulo Preto, o dito foi diretor de Engenharia de Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), empresa pública responsável por várias obras viárias do governo paulista. A própria revista Veja, um dos principais bastiões de “Arruda” Serra, o classifica como o “homem bomba do PSDB” (matéria publicada em maio deste ano).

Veja jamais poderia imaginar que esse “erro de cálculo” viesse a ser tratado na campanha presidencial. À primeira vista, um aliado que deu um golpe no candidato. No duro mesmo, de onde veio o dinheiro?

Paulo Preto e o senador eleito Aloysio Nunes (ex-ministro do governo FHC) eram amigos há mais de 20 anos e foi Aloysio quem o apresentou ao esquema tucano de caixa 2. Aloysio e Paulo eram tão próximos que Paulo ajudou Aloysio a comprar o seu apartamento. E foi Aloysio, que à época pretendia candidatar-se ao governo de São Paulo, que apresentou Paulo a empreiteiros empresários paulistas de um modo geral.

O prejuízo tucano no caixa 2 já estava em níveis insuportáveis desde que Susana Richthofen matou seus pais e não restituiu o dinheiro em contas no Exterior em seu nome, enviado pelo pai em esquema de caixa 2, lógico, típico de tucano.

"Vote num careca e leve dois."
A revista IstoÉ publicou matéria de capa onde líderes do PSDB acusam Paulo Preto de ter arrecadado dinheiro junto a empresários e não ter entregue ao partido (clique aqui e aqui). Vale dizer o arrecadar é o de menos, o não entregar ao partido é o de mais. O fato levou um diretor de uma das empreiteiras responsáveis pela construção do Rodoanel a dizer que “não fizemos nenhuma doação irregular, mas o engenheiro Paulo foi apresentado como o interlocutor do Aloysio junto aos empresários”.

No curso do debate, Dilma Rousseff quis saber de “Arruda” Serra sobre a privatização da Petrobras. Processo que FHC iniciou e Lula deteve.

Fiel a seu estilo quiabo de não responder nada, apenas escapar de temas delicados, o candidato tucano disse que essa história de privatizações é “trololó” que o PT inventa em todas as eleições.

Como não foi capaz de dizer se vai ou não privatizar, saiu pela tangente e a candidata Dilma deixou claro que não vai privatizar a empresa, é óbvio que “Arruda” Serra vai privatizá-la e não quer assumir essa responsabilidade publicamente, já que sua campanha, sua candidatura, são mentiras destinadas a iludir os brasileiros e a trazer de volta o passado na forma de um novo FHC (clique aqui para ler a opinião do assessor de Serra, publicada no Valor Econômico, sobre a Petrobras).

José “Arruda” Serra, no costumeiro mau caratismo tucano, sequer foi capaz de defender sua mulher Mônica, quando Dilma disse que a esposa de “Arruda” Serra chama o Bolsa Família de “Bolsa Esmola”. Engoliu em seco e deve ter achado mais fácil se desculpar depois com dona Mônica do que explicar um fato inexplicável, até porque tem feito promessas mirabolantes sobre o Bolsa Família.

E pior, tem dito que ele criou o Bolsa Família.

A sensação que eu tenho é que quando “Arruda” Serra abre o Velho Testamento em sua casa encontra lá a explicação para o mundo. E no primeiro dia “Arruda” Serra fez isso, no segundo aquilo e assim por diante.

Fez tudo, inclusive o patético e ridículo Itamar Franco engolir palavras de dois meses atrás, quando acusava “Arruda” Serra de ter se apropriado dos genéricos, criado em seu governo (Itamar acha que foi presidente de verdade), pelo ministro da Saúde de então, Jamil Haddad.

“Arruda” Serra é um desses répteis asquerosos, traiçoeiros, em forma de quiabo, daqueles que aparecem de onde não se espera e dá o bote venenoso, mas que, por ser também réptil-mutante com laivos de hiena, solta as gargalhadas típicas, em sua parte Drácula.

É absoluta a falta de caráter do candidato e dos seus. Causa engulhos aquele jeitinho de bom moço vendido em debates, em programas de TV, onde não diz nada, apenas calunia, desqualifica e tenta apresentar-se como uma espécie de enviado dos céus para transformar o Brasil num paraíso a moda tucana.

Corrupção e entreguismo
Há uma sabedoria antiga que diz que patrimônio não se vende. FHC vendeu boa parte do patrimônio público do País, patrimônio construído com suor pelos brasileiros, com sangue (a luta pelo “Petróleo É Nosso”) e “Arruda” Serra pretende arrematar o que sobrou transformando o Brasil em mero coadjuvante de potência estrangeira e empresas que controlam o mais esnobe setor de um empresariado nacional podre, o esquema Fiesp/Daslu.

Uma das declarações de “Arruda” Serra, nas escorregadas em que mostra seu preconceito, o candidato disse que a escola pública é ruim, referindo-se a São Paulo, “por culpa dos migrantes” (clique aqui para assistir ao vídeo). Ou seja, das pessoas de outros estados, a maioria nordestinos que por lá aporta. É mais ou menos como dizer que não fossem os nordestinos a escola seria boa, logo os nordestinos são atrasados, ou não estão à altura dos paulistas. É o que pensam. Tirem os nordestinos de São Paulo e São Paulo acaba.

“Arruda” Serra não sabe o que é ser moral ou ser imoral, não tem consciência de que essa gama de princípios e conceitos existe, por isso é amoral.

O País não pode correr esse risco. De cair no conto do vigário tucano.

E onde está o tal de Paulo com os 4 milhões? Fácil deduzir. Não estão nem aí para achá-lo, pois, claro, o cara se cercou de garantias e se preso abre o bico, desmonta todo o esquema corrupto do tucano. Que vai muito além dele, mera engrenagem na máquina de achacar demotucana.

Dilma transcendeu dignidade no debate da TV Bandeirantes. “Arruda” Serra foi só a preocupação de dissimular o verdadeiro caráter e a real natureza de um político sórdido.

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