PARA REFLETIR...

"Eu preferiria ser um fracasso em algo que amo, do que um sucesso em algo que odeio."
(George Burns)

domingo, 30 de março de 2008

3º FÓRUM NACIONAL DA UNIÃO DOS DIRIGENTES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO,




Em busca de soluções para transformar a Educação Básica no país, secretários e gestores de educação dos municípios brasileiros reúniram-se de 24 e 27 de março, em Brasília no 3º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, organizado pela Undime, que contou com o lançamento da pesquisa Redes Municipais de Aprendizagem e palestras de especialistas e autoridades. Estiveram presentes os pesquisadores Mário Sérgio Cortella, da PUC-SP, que fez uma espetacular Conferência de Abertura, e José Marcelino, da USP; do Ministro da Educação, Fernando Haddad; da presidenta da Undime, Justina Iva de Araújo Silva; do Educador Fernando Almeida - Vice-Presidente da TV Cultura (na foto ao meu lado); além de representantes do Unicef, Unesco, entre outras entidades.
Tivemos algo em torno de 1.500 participantes, entre gestores, educadores, professores e estudantes. Preocupados em melhorar a educação em áreas críticas e aplicar o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), a Undime e parceiros convidaram para o evento os dirigentes de municípios prioritários definidos pelo MEC, de acordo com resolução nº 29/2007
(http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/r29_20062007.pdf) . Ao todo, são 1.242 localidades segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
“O ponto principal desse encontro foi a promoção de debates a partir da análise de experiências municipais que transformam a Educação Básica. Ou seja, debater os desafios da educação pública a partir do olhar e do trabalho do Dirigente”, afirmou a presidenta da Undime, Justina Iva de Araújo Silva, em sua fala de abertura.
REDES DE APRENDIZAGEM
Uma pesquisa inédita foi apresentada durante o 3º Fórum Extraordinário. É a Redes Municipais de Aprendizagem – Boas práticas dos municípios que garantem o direito de aprender, desenvolvida pela Undime, Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Ministério da Educação.
O estudo traçou as principais características de 37 redes municipais de escolas do Ensino Fundamental em que o direito de aprender estudantes é assegurado. As redes são escolhidas pelo cruzamento de informações socioeconômicas dos alunos, dos municípios e IDEB. Foram entrevistados dirigentes de Educação, coordenadores pedagógicos, professores, alunos, pais, funcionários e conselheiros. A partir do levantamento, destacaram-se dez pontos comuns na maioria dos casos de sucesso, detalhados na pesquisa.
Rodas de Conversa
Além da inscrição para palestras, lançamentos de publicações, mesas-redondas e momentos culturais, o participante pode escolher três das 41 Rodas de Conversa. O objetivo das Rodas foi o de promover a interação entre os agentes de educação, por meio de apresentações de experiências municipais, programas do governo e discussões. Cada um dos grupos trabalhou com até duas exposições e um momento para perguntas, debate e trocas de informações. Tivemos ainda postos de atendimento para esclarecer dúvidas, a exemplo da sala reservada para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
MUITO IMPORTANTE OS PONTOS DISCUTIDOS E ESPERO, QUE COMO EU, TODOS TENHAM SE CONSTRUÍDO MAIS E MELHOR EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE.

quinta-feira, 20 de março de 2008

O SENTIDO DA PÁSCOA.

A palavra PÁSCOA significa “passagem”, tanto para os judeus quanto para os Cristãos.
No sentido Judaico, a Páscoa (Êxodo 12:18,19; 13:3-10) é a comemoração da saída do povo de Israel da escravidão do Egito. Começa no décimo quarto, à tarde- isto é, no princípio de décimo quinto dia de Abide ou Nisã, com a refeição sacrificial, quando um cordeiro ou um cabrito inteiro era assado e comido pelos membros duma família com ervas amargas e pães ázimos (sem fermento); nessa ocasião o chefe da família contava a história da redenção do Egito. Os sacrifícios significavam expiação e dedicação; as ervas amargas faziam lembrar da amargura da servidão egípcia; os pães ázimos simbolizavam a pureza (Lev.2:11).
Para os cristãos (católicos e protestantes) a Páscoa simboliza a morte vicária (substitutiva, ou seja, Jesus morreu em nosso lugar para nossa redenção) de Cristo, bem como a promessa de ressurreição e 2a vinda (parousia). Segundo a fonte da Internet (www.zog.com.br) “em 325 d.C., o Conselho de Nicea, composto por membros da Igreja católica, criou a Tabela eclesiástica, baseada na “Lua Eclesiástica”, imaginária. Na verdade, o Dia da Páscoa, e o primeiro Domingo depois da Lua Cheia Eclesiástica que ocorre após 21 de março, dia do Equinócio, que é quando o sol passa por sobre a linha da Equador. A Quarta-feira de cinzas acontece 46 dias antes da Páscoa, portanto, a Terça-feira de Carnaval, último dia da festa pagã antes da quaresma.” Portanto a celebração da Páscoa é móvel de ano para ano.
A PÁSCOA É UM MOMENTO FORTE DOS CRISTÃOS. MOMENTO DE REFLEXÃO PROFUNDA DE SUAS VIDAS E DE SUA MISSÃO.
Secretários e gestores municipais de educação, professores, estudantes e a comunidade em geral estarão reunidos no 3º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação durante o evento. O Fórum acontece de 24 a 27 de março, no Music Hall - Academia de Tênis Resort em Brasília, e contará com diversas conferências e palestras de especialistas e autoridades no assunto. Entre eles estão Professora Justina Iva de Araújo Silva, presidenta da Undime; Fernando Haddad, ministro da Educação; os pesquisadores Mário Sérgio Cortella, PUC/SP, e José Marcelino Rezende, da USP; entre diversos representantes do Unicef, Unesco, Governo Federal, institutos e fundações de renome.
Estarei participando do evento e quem desejar obter mais informações sobre a programação e os realizadores do 3º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, visite http://www.undime.org.br/

domingo, 16 de março de 2008

NÃO SEI...

Não sei... se a vida é curta...
Não sei...
Não sei...
se a vida é curta ou longa demais para nós.
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo:
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta,
nem longa demais, mas que seja intensa,
verdadeira e pura... enquanto durar.
Autora: Cora Coralina

sexta-feira, 14 de março de 2008

14 DE MARÇO - DIA DA POESIA

Dia 14 de março - "Dia Nacional da Poesia"
A tradição judaico-cristã é hábil em criar datas e nomes para reconhecer-lhes. Dentro desse quadro, tem-se feito muita confusão a respeito de poetas e poesias.
O "Dia Nacional da Poesia" se comemora no dia 14 de março, data do aniversário do grande poeta Antônio Frederico de Castro Alves, que nasceu na Freguesia de Muritiba, na Bahia, atual município de Cachoeira, em 1847 e faleceu em Salvador em 6 de janeiro de 1871. Também se comemora nesta data, cuja padroeira é "Santa Matilda, o "Dia do Vendedor de Livros". Poeta romântico, de linha nacionalista e abolicionista que se inspirava em Victor Hugo, o maior poeta da França.
A primeira Poesia
Todo dia é dia de poesia. Em todos os cantos do mundo, há, em todo os momentos, alguém evocando sensações, impressões e emoções por meio de sons e ritmos harmônicos.
A poesia nasceu na Grécia, berço da Civilização Ocidental, como poiesis (poihsiV), com Homero, através da "Ilíada" e da "Odisséia".
Homero
Enquanto a primeira relata a "Guerra de Tróia" ocorrida por volta de 1.250 AC, a outra narra as aventuras de Ulisses, rei de Ítaca, ao retornar dessa guerra, depois de dez anos de peripécias, para os braços de sua rainha Penélope. Naqueles tempos, a apresentação poética se fazia acompanhada por um instrumento musical - a Lira, e estava dividida em "Cantos (wdh)".
Lira Grega
Por isso eram chamadas de "Poesias Líricas", não importando o gênero trágico das mesmas. A tragédia e os gregos sempre estiveram de mãos dadas, como nessas obras primas sempre atuais.
Ignorando as correntes de que Homero tivesse existido ou não, o alemão Heinrich Schliemann encontrou em 1871, depois de dois anos de pesquisas, a cidade de Tróia, baseado nos relatos de Homero. Estaria assim comprovadas a existência de Homero, e a veracidade dos fatos narrados. Na realidade ele encontrou nove cidades construídas sobre os destroços da anterior. A Tróia de Homero era a quarta de cima para baixo.
Infelizmente, não se pode atribuir datas precisas para Homero, a "Ilíada" e a "Odisséia" para comemorar-lhes.
Início do Canto I, da Ilíada, em grego clássico.
Canto I
Canta-me a cólera - ó deusa - funesta de Aquiles Pelida,
causa que foi de os Aquivos sofrerem trabalhos sem conta
e de baixarem para o Hades as almas de heróis numerosos
e esclarecidos, ficando eles próprios aos cães atirados
e como pasto das aves. Cumpriu-se de Zeus o desígnio.
Dia de Poesia© Moacyr Mallemont Rebello Fº - http://www.abrali.com/028literatura/028literatura_dia_de_poesia.html

quinta-feira, 13 de março de 2008

OS DONOS DO MUNDO...

Mais um texto que refleti com meus alunos e coloco a disposição dos nossos leitores.
O apego a coisas ou pessoas é um dos fatores que mais causa insatisfação do ser humano. Vivemos com medo de perder o que, na verdade, não é nosso. Ao chegarmos ao mundo, como bebês, o fazemos com as mãozinhas fechadas e vazias. Ao deixarmos este mundo, morrendo, o fazemos com as mãos abertas, mas ainda vazias. Eis um sinal de alerta: o universo nos mostrando que possuir alguma coisa ou alguém não é nossa missão nesta Terra. O apego denota a noção de propriedade. E é um engano. Quando analisamos com objetividade qualquer coisa da qual nos sentimos donos, descobrimos que apenas a possuimos por algum tempo. Peguemos como exemplo a casa em que moramos. Fisicamente estamos lá e fazemos uso dela. Mas, sendo ou não eu a proprietária, a casa não depende do ato físico da minha presença, e sim de um consenso de noções sobre a minha relação com essa propriedade específica. Imagine que eu vá passar uma temporada em outro país e peça a você que more na minha casa. Um belo dia, eu lhe telefono avisando que não vou mais voltar e lhe dou a casa. Nessa noite, na sua sala, nada físico ou tangível terá mudado. Você ainda continua morando lá, como fez nos últimos anos. Mas agora você é o "proprietário". Nesse momento, já vai querer saber quanto o edifício vale e sua atitude terá mudado porque agora a casa é "sua". Até quando? Toda posse é temporária. Permanente é o desejo humano de possuir. Tanto que no momento em que conseguimos algo já começamos a pensar em ir atrás de outra coisa. E no momento em que perdemos algo que possuíamos, sofremos. Mas que tal se parássemos de sofrer pelo inevitável? Pense bem: até nosso corpo não é nosso para sempre - somos seus ocupantes temporários... Igualmente impermanentes são os relacionamentos e o melhor a fazer é aprender a lidar com isso. Como? Treinando o desapego das coisas materiais, o desapego amoroso, o desapego total. Porque nada nem ninguém é seu nem meu. Nem nossos filhos são nossos. Eles são presentes que o universo nos oferece para cumprirmos nossa missão de criá-los. O desapego traz paz de espírito, felicidade duradoura. Paramos de ter medo de perder, de ter o desejo de possuir. E aí se dá o mais interessante: ao pararmos de correr atrás das coisas e das pessoas e passarmos a viver conectados com a nossa essência, nos descobrimos donos do universo inteiro!
(Marcia De Luca - Fundadora do CIYMAM)

quarta-feira, 12 de março de 2008

CARROÇA VAZIA.

Atendendo à dezenas de solicitações de meus alunos, transcrevo uma reflexão que trabalhamos semana passada em sala de aula (e ainda trabalharemos) que considerei interessante para o convívio humano!
Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia …
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais,inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo, se achando demais, contando vantagem, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz…

segunda-feira, 10 de março de 2008

EGOCENTRISMO, VENENO "NA" ALMA!!!!!!!

Nós, seres humanos, crescemos em nossa estrutura física e cultural, mas há casos em que esse crescimento cultural vem recheado de um sentimento imoral que provoca nessas pessoas a sensação de que elas são o suprassumo da razão e que sempre sabem mais que as outras. Um sentimento que as torna infelizes porque o planeta não gira em torno delas. Essas pessoas são egoístas e possuem um prazer que corrói sua alma: o de ter as pessoas sob seus pés e lograrem êxito sobre os que se opõe a elas. Esse tal sentimento ou comportamento chama-se "egocentrismo". O que mais me surpreende, é que pessoas que carregam a Bíblia como lição a ser seguida, possuem comportamente egocêntrico e o pior, sentem prazer com isso!
Ainda encontraremos a fórmula da eliminação dos males humanos ? ? ?
Egocentrismo é a característica que define as personalidades que consideram que todo o mundo e todas as pessoas giram ao redor de si próprio.
A criança com cerca de 3 anos passa pelo período chamado teimoso, pois ainda não compreende que faz parte de uma sociedade, imaginando que todo o mundo gira em torno de si mesmo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Correio da má notícia.

Transcrevo na íntegra Artigo publicado no Jornal "O Povo", de Fortaleza, em 29 de fevereiro passado, de autoria do Jornalista Ítalo Gurgel.

ARTIGO - 'O POVO' - 29.02.08
Correio da má notícia
por Ítalo Gurgel
Todos sabem da opção preferencial dos veículos de comunicação pela notícia negativa. Quanto mais catastrófico o fato, quanto mais sangue correr nas entrelinhas do texto, quanto mais escândalo transpirar de cada frase, mais espaço o episódio conquista nas páginas de jornal e noticiários da tevê. Lamenta-se que seja assim. Não é que a imprensa deva abdicar do direito - na verdade, o dever - de colocar o dedo na ferida, denunciando, apontando erros (sem fazer prejulgamentos) e também sugerindo caminhos de uma forma propositiva. O que se deplora é haver eleito como primeira, segunda e terceira prioridades a pauta perversa. Alguns editores parecem convencidos de que, ao público, só interessam a aberração, os aleijões da sociedade. Assim, a impressão que se tem é de que, quando as equipes de reportagem partem para uma cobertura, já saem orientadas para flagrar o que mais se enquadra na categoria "mundo cão". A boa nova não interessa. Trabalhando há anos na assessoria de comunicação de uma grande universidade pública, conheço de perto a dificuldade que representa transmitir informações positivas através da mídia comercial. A inauguração de um laboratório, onde se vão desenvolver pesquisas fundamentais, merecerá apenas algumas linhas num pé de página. Ou será completamente ignorada. Já se uma árvore tomba e causa estragos num veículo ou edificação, é certeza que, em poucos minutos, o acidente atrairá repórteres dos quatro cantos. Vêm jornal, rádio e tevê. Nesse cenário, é auspicioso o surgimento, em Fortaleza, da Agência da Boa Notícia, que intentará contrabalançar a avalanche de noticiário indigesto. A idéia é favorecer a uma cultura da positividade, levando os profissionais de comunicação a engajar-se na construção da paz. Quem sabe nós, jornalistas, aos poucos descobriremos que é bem mais prazeroso e construtivo propagar as boas novas do que mergulhar na face sombria da sociedade apenas para alardear suas desditas.
(Ítalo Gurgel - Jornalista)

segunda-feira, 3 de março de 2008

NASCEMOS NO BOSQUE DAS CARAUBEIRAS!

Já disse neste espaço que "Caraúbas é vista com outros olhos lá fora e que por esta razão desperta outros olhares"...
Próximo dia 05 - quarta-feira - celebraremos 140 anos de Emancipação Política e desde 2005 a prefeitura comemora com uma programação intitulada "Caraúbas FelizCidade".
Esporte e Cultura como nunca antes valorizados acontecem muito fortemente por aqui. Após 140 anos nosso município finalmente tem uma quadra de esportes coberta e a nossa Casa de Cultura (talvez a mais bela do Estado - eu a vejo assim!) revigorando a cultura com uma progamação excepcional.
Parabéns Caraúbas... Parabéns caraubenses...
Olhemos o passado e vivamos o presente com vistas no futuro!