PARA REFLETIR...

"Eu preferiria ser um fracasso em algo que amo, do que um sucesso em algo que odeio."
(George Burns)

terça-feira, 30 de março de 2010

NOSSO IMPOSTO, NOSSO DESGOSTO.

Por vezes publico aqui artigos do Jornalista Italo Gurgel, eis mais um...

É tempo de declarar renda e pagar imposto. É hora de aferir o ônus e o bônus de ser contribuinte no Brasil. Inevitavelmente, aflora aquela pergunta: para onde vai o suado dinheirinho da classe média assalariada? Ela é a que mais contribui para o festim do Leão, uma vez que pobre não paga imposto direto e rico encontra subterfúgios para sonegar. Os sistemas públicos de saúde, de tão precários, forçam o cidadão a contratar planos privados. As redes de educação (com exceção das universidades federais, centros de excelência) obrigam a se buscarem colégios particulares. A falência da segurança leva as famílias a contratar vigilância e transformar em bunkers as suas casas. Estradas federais estão arruinadas; as cidades, sujas. Por que sai tão caro viver no Brasil? Debite-se enorme parcela da culpa ao flagelo da corrupção. É por conta de funcionários safados e de empreiteiros desonestos que as obras públicas são caras e de má qualidade. O superfaturamento, as propinas e os favorecimentos ilícitos no círculo doméstico (Mateus, primeiro aos teus), tudo isso corrói o orçamento público e leva à carência de recursos para o que é essencial. A corrupção traz, por vezes, dividendos inesperados. Em Brasília, com o escândalo do DEM, a cidade perdeu o apoio do Governo francês para construir seu metrô. Até mesmo o show comemorativo do cinquentenário foi afetado pelas malandragens dos democratas: em lugar de Paul McCartney, que escandalizado cancelou sua apresentação, os brasilienses terão que se contentar com Bruno e Marrone (!). O dinheiro dos impostos se esvai nas mordomias e altos salários daqueles que legislam em causa própria. Desaparece, enfim, pelo ralo da incompetência, quando pessoas despreparadas ocupam cargos de direção tendo como única credencial as ligações familiares ou acordos partidários. O País é rico. Mas sempre faltará dinheiro nos cofres públicos, enquanto houver aproveitadores entrando na política apenas para ``se dar bem``.
Italo Gurgel - Jornalista

domingo, 28 de março de 2010

RESGATAR AS BOAS PRÁTICAS CULTURAIS...



(imagem da Banda de Música "Mestro Joaquim Amâncio", em Janeiro de 2009)






(...)
Muita gente na praça; conversa vai, conversa vem...
Pessoas olham para o céu escuro da noite da última sexta-feira (dia 26) e perguntam:
- Será que vai chover???
- Vai dar tempo da Banda de Música se aprensentar???
Eis que as 20h se ouve o som da centenária Banda de Música "Mestro Joaquim Âmâncio" deslocando-se da sua sede para a Praça Reinaldo Pimenta.
As pessoas juntaram-se na calçada da praça, em frente ao coreto!
O carro de som já havia avisado pelas ruas que haveria "retreta" àquela noite; os blogs divulgaram, as rádios...
Muita gente perguntava-se:
- E o que é retreta????
E foram lá ver...
Os mais jovens, curiosos estavam. Os mais experientes, saudosos estavam, afinal recordar é viver!
As 20h15min, a competente colunista social Tica Soares fez a abertura do evento através do carro de som. Nada de luxo, exuberância.
Cultura é feita com paixão e não com luxo!
Tica chamou o Sr. Cassiano Fernandes, Patrono da Banda de Música de Caraúbas e idealizador do resgate das retretas em praça pública e logo a seguir o Prefeito e sua esposa, o vice-prefeito e a atual Madrinha da Banda, Lêda Fernandes Soares.
Pronunciamentos feitos; Cassiano visivelmente emocionado, passou a palavra à Tica, que anunciou a banda...
Abertura feita com o HIno Nacional Brasileiro. Todos de pé... Reverência e nacionalismo em voga! As pessoas mais do que nunca se orgulham se ser brasileiros/as.
Dando sequência... a tradicional valsa Royal Cinema e depois a banda fez um breve percurso pela "seleção de Tim Maia"; "seleção de Roupa Nova"; "Milionário" e o tradicional Dobrado "Saudades de Minha Terra"...
Finalmente... a resposta da Natureza a quem perguntara se a chuva viria àquela noite!
Ela veio... e fez o encerramento da primeira retreta de 2010, após dezenas de anos.
Faço parte da banda de música desde 1984, e foi sem dúvidas um momento marcante, tanto quanto minha primeira atuação na banda!
Obrigado Cassiano! Obrigado a todos/as que contribuiram com esse evento de resgate de nossa cultura.
A próxima será dia 30 de abril.
Peço a Deus que nos permita estar lá.

27 DE MARÇO: DIA DO TEATRO...


(Paulo Autran, um dos grandes nomes do teatro brasileiro, representando O Avarento, de Molière)

O que é teatro? Uma criança brincando de faz-de-conta? Ou um ator conhecido fazendo o papel de Hamlet, na peça de mesmo nome do dramaturgo inglês William Shakespeare?De uma forma ou de outra, o teatro é uma experiência marcante, humana e reveladora. O palco é o lugar onde nos reconhecemos. Não é por outro motivo que Shakespeare aconselhou seus atores a não perderem a simplicidade: "Pois tudo que é forçado deturpa o intuito da representação, cuja finalidade é exibir um espelho à natureza: mostrar à virtude sua própria expressão; ao ridículo sua própria imagem e a cada época e geração sua forma e efígie" (Hamlet, Ato 3, cena 2).O teatro lida com emoções, colocadas num palco diante de nós. Chamamos de teatro as obras de arte criadas para serem representadas num palco por atores. Os atores emprestam o corpo e a voz para viver os personagens criados pelos autores. Os autores de teatro, por sua vez, são chamados de teatrólogos ou dramaturgos.
Grécia
O teatro nasceu na Grécia, há mais de 2.500 anos, e os primeiros gêneros de teatro são a tragédia e a comédia. A civilização grega produziu obras que têm valor permanente, fazem parte da nossa cultura e são representadas até hoje. Ésquilo, Sófocles e Eurípedes são considerados os maiores autores da tragédia grega. A famosa Édipo rei, de Sófocles, é um belo exemplo de tragédia, em que um personagem luta contra seu próprio destino. O mais conhecido autor de comédias da Antigüidade é Aristófanes. Dentre inúmeras outras peças, sua A revolução das mulheres faz uma sátira aos costumes políticos e às diferenças entre os sexos. Outro gênero teatral muito difundido é o drama, que nasceu no século 18, na França. O drama leva ao palco situações cotidianas e conflitos de pessoas comuns.
Teatro no Brasil
O Brasil conta com dramaturgos talentosos. No século 19, a comédia de costumes retratou com graça a sociedade brasileira da época, na obra de autores como Martins Pena e Artur Azevedo.Nelson Rodrigues é considerado um dos maiores dramaturgos do século 20. Sua peça Vestido de noiva, que estreou na década de 1940, é considerada um marco no teatro. Autores como Dias Gomes ou Jorge de Andrade também revelaram com precisão aspectos da realidade brasileira, dando valor universal aos conflitos de seus personagens. Além do teatro ocidental, podemos pensar em outras formas de representação. Muitas culturas usam a dança ou outras formas de expressão relacionadas ao corpo. Outras culturas criaram linguagens específicas, como o teatro kabuki, no Japão, ou o teatro de sombras da China. No dia 27 de março, no Brasil e em todo o mundo, comemoramos o Dia Mundial do Teatro. Espetáculos teatrais, encontros e eventos celebram essa arte, ressaltando seu significado e sua importância. O Dia Mundial do Teatro foi criado, em 1961. pelo Instituto Internacional de Teatro, ligado à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).A primeira mensagem do Dia Mundial do Teatro foi escrita pelo escritor e dramaturgo francês Jean Cocteau, em 1962.
*Heidi Strecker é filósofa e educadora.

quinta-feira, 11 de março de 2010

O PODER DO PERDÃO...

Os Cristãos têm ensinamentos que são maravilhosos à sua consciência se postos em prática! Nesses tempos da quaresma fica mais evidente a necessidade da reflexão e da ação dos ensinamentos de Jesus para à nssa vida espiritual e social/comunitária.
É evidente que a cultura do individualismo e a ideologia do capital intrejectada em nossas mentes pelos "aparelhos ideológicos do Estado", como diria Althusser, castram qualquer possibilidade da vivência desses ensinamentos.
"Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos." (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.).
Mas, será que realmente conseguimos amar ao outro como a nós mesmos???? E nós, realmente nos amamos???
Muita gente tem os joelhos esbugalhados da tanto que oram na(s) igreja(a) e no entanto ao sair delas já chutam o primeiro mendigo ou bêbado que aproxima-se... E aí???
Para fazermos o que fazemos de nossas vidas e como tratamos o/a nosso/a irmão/ã e nosso semelhante, penso que então não temos a compreensão "do que é amor", e muito mais distante estamos de entender "o que é amar!"
Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas. (S. MATEUS, cap. VII, v. 12.)
É assim que agimos??? De certo que não. Somos envenenados pelo mal do egoísmo. POdemos até lutar contra este sentimento e este carma, mas somos tomados por ele cada vez que temos de deicidr entre "o eu" e "o outro". A ideologia fatalista do capitalismo nos corroi, nos condena ao fracasso perante os ensinamentos de Cristo. Nada disso é tão fácil de se combater, mas é possível.
Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (S. LUCAS, cap. VI, v. 31.).
O Mestre nos ensinou. Mas, nem tudo que se é ensinado se aprende, sobretudo por nós ocidentais, corroídos pelo ódio e pelo rancor, sentimentos que matam aos poucos nosso alma e destrói nossa visão de mundo!
Como diz a letra da música da Banda Luxúria: "esse meu ódio é um veneno que se toma querendo que o outro morra" .
Aprender a perdoar. Ter a sensibildiade para entender os ensinamentos do Mestre Jesus! Vamos começar fazendo o jejum da palavra e buscando entender mais e mais o real sentido dos ensinamentos do amor, da comunhão e da fraternidade.

quarta-feira, 10 de março de 2010

SÓ DE SACANAGEM...

Ana Carolina Composição: Elisa Lucinda

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!Dirão:
“ - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba.”
E eu vou dizer:
”- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.”
Dirão:
" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
E eu direi:
"- Não admito! Minha esperança é imortal!”
E eu repito, ouviram?
IMORTAL!!!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.

PRECISA DIZER ALGO MAIS???????

terça-feira, 9 de março de 2010

Cogito, ergo sum*

Muito bom este texto de Glener Ochiussi, sobretudo para os "amantes de sofia!"...

* No dicionário de Latim: “Penso, logo existo”

De acordo com a filosofia greco-romana (da qual Sócrates é um dos precursores), a contestação é o princípio básico de qualquer ato filosófico. Porém contestar tudo o que está em nosso redor exige muita coragem, destreza e intelectualidade (se já na Grécia, imagine hoje).
Do século XVI ao XVIII surge na Europa ocidental as primeiras produções em larga escala de produtos manufaturados. O início do capitalismo tem por necessidade a divisão do trabalho manufaturado (segundo a teoria marxista). Como conseqüência desta divisão podemos citar a alienação daquela massa trabalhadora, sob a seguinte filosofia de vida: “Vivemos para nosso trabalho específico !”.
No século XVIII, ocorre o aparecimento na Europa do maior símbolo desta alienação; a Segunda Revolução Industrial (segunda metade do séc. XIX) representa a total perda de contestação. Como bem retratado no filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin: O homem tem por função única e exclusiva; trabalhar, trabalhar e trabalhar sem contestar. E assim continua até os dias de hoje.
Se Sócrates ou Platão fossem nossos contemporâneos certamente se surpreenderiam com o nível que chegou a alienação e a ignorância do ser humano. Dar a vida por uma filosofia de vida (como Sócrates fez na Grécia Antiga) seria hoje um tanto impensável. Muito mais provável seria morrer por uma mala de dinheiro em nosso mundo pós-moderno. Bonito este termo não?
Talvez podemos nos arriscar em dizer que a sabedoria no século em que vivemos é exatamente aquela que nos torna menos alienados e mais independentes (se isso é possível). Sócrates certamente não se arriscaria em argumentar sua absolvição ante nenhum congresso ou CPI, pois como ele bem sabia, a morte pode ser uma possibilidade de extensão e transformação desta vida. Do modo em que estamos caminhando para um incerto e obscuro futuro, você se arriscaria? Sócrates diria que sim.
É impressionante observarmos como nossas sociedades modernas perderam o sentido de vida, a busca por ícones norteadores e consequentemente contestadores. A globalização nos cede tudo a pronta-entrega e a função principal que nos diferenciava de nossos antigos ancestrais primitivos está se perdendo no ar. Quando,em toda nossa existência, estamos tão distanciados do pensar ? René Descartes no século XVII ficou famoso por sua célebre frase: “Penso, logo existo”, talvez esse incrível filósofo ficasse abismado nos dias de hoje ante nosso distanciamento do princípio básico da filosofia humanística: o pensar e raciocinar.
Adam Smith chegou a uma grande conclusão, quando no século XVIII proferiu a seguinte frase: “A fonte das desigualdades sociais está na divisão do trabalho”, ainda em seu clássico estudo “A riqueza das nações”, este afirma que para amenizarmos tal mal que padece em nossas sociedades (Europa Ocidental, séc. XVIII) devemos popularizar a educação em um certo nível mínimo para essa população operária. Porém, em um nível mínimo para evitarmos ressurreições e levantes, resultado do antagonismo de classes, diria Karl Marx.
Por certo, o próprio pai do liberalismo (Adam Smith) já admitira no século XVIII, que o sistema industrial implantado na Europa naqueles tempos iria engessar o pensamento crítico daquela massa (agora mais do que nunca) ignorante. Pois bem, o sistema industrial implantado alguns séculos atrás não modificou somente a vida profissional daqueles miseráveis, alterou também o próprio modus vivendi , onde o pensamento, o raciocínio e a contestação estavam fora de script.
Hoje não nos resta nenhuma alternativa se não a de encarar como eram felizes nossos cidadãos atenienses (dentre eles Sócrates e Platão) eram uma minoria, por certo, aquela que pensava e raciocinava naquela sociedade antiga. Porém nos dias de hoje (vulgarmente chamados de dias de progresso) estamos muito mais ignorantes, passivos e permissivos do que os piores cidadãos atenienses (intitulados assim por Sócrates). O pior de tudo? Não se fabrica mais homens como nossos antigos heróis gregos (filósofos no sentido literal da palavra), aqueles que aparecem são duramente reprimidos e desvalorizados por nossas sociedades alienadas e passivas. Estes “heróis” modernos são segregados não por irem contra as leis e regras dessas sociedades, mas sim por não falarem a língua geral desta massa alienada (vide quantos de nossos cidadãos consomem cultura em nosso país, muito poucos vos garanto). Para onde caminhamos? Desenvolvimento ou retrocesso?
• Leiam, se possível o texto Apologia a Sócrates, escrito por Platão. O texto pode ser encontrado gratuitamente no site: www.consciencia.org
Glener Ochiussi - Graduando em História pela faculdade Dom Bosco / Membro da equipe de História do Colégio Genaro Domarco - Mirassol / SP

sexta-feira, 5 de março de 2010

solve calceamentum de pedibus tuis lócus enim, in quo stas, terra sancta est.

Descalça-te! Retira dos teus pés o calçado porque o lugar onde está é terra sagrada!

(Êxodo, III, 5, Josué, V, 16, Atos, VII, 33.)




(Mapa de Caraúbas, elaborado em 1964 pelo Grupo de Antropologia Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte)

Caraúbas comemora hoje, 142 anos de sua emancipação política. Uma data que denota um sentimento de raiz de sua gente, sobretudo os mais experientes, em especial os que residem em "outras plagas", com diz a letra do Hino ao Centenário do Município, que muitos (inclusive autoridades) confundem com o Hino de Caraúbas.
É uma história como a da maioria das cidades brasileiras, surgida e construída fruto da colonização portuguesa ao redor da capela católica...
Contudo, Caraúbas tem uma atmosfera interessante em sua história, pois dentre vários fatos curiosos, está o fato de ter liberto seus escravos antes da Lei áurea e tido o respeito de Lampião que não entrou na cidade...
Caraúbas foi o berço de Dona Quitéria, Matriarca, que mesmo tendo vivido a dois Séculos e sendo mulher, tinha autoridade e respeito dentro de nossa sociedade!
Não vou reportar-me a Tenente Genral Francisco de Souza Falcão, tampouco ao seu sobrinho Leandro Bezerra... Faremos isso noutra dimensão e espaço com mais tempo para exposição de fatos. A Questão é simples, Caraúbas aniversaria e isso deixa seus filhos felizes, mas... ha ainda muito o que se construir e muito o que se melhorar!
De todo modo! Feliz niver, Caraúbas...

quarta-feira, 3 de março de 2010

ESTAREMOS DE VOLTA...

Olá,

Após um período de puro abandono, estou pretendendo retornar ao blog. O ano é propício há alguns debates e penso que o desejo de voltar a digitar por aqui se fortalecerá...
Então... mãos à obra!