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(George Burns)

sábado, 4 de julho de 2009

ESTUDO DIFERENCIA EFEITO DA "CRISE" SOBRE MULHERES E HOMENS

Ipea, Organização Internacional do Trabalho e IBGE divulgam documento elaborado pelo Observatório Brasil da Igualdade de Gênero

Com a coordenação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgaram nesta quinta-feira, dia 2, o estudo "A crise econômica internacional e os (possíveis) impactos sobre a vida das mulheres".
O estudo, apresentado no boletim "Mulher e Trabalho", foi desenvolvido pelo Grupo de Trabalho da Crise, criado no âmbito do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, para monitoramento dos impactos diferenciados da crise sobre homens e mulheres. Com base em informações levantadas pelo IBGE, pelo Dieese e o Ministério do Trabalho e Emprego, ele revela dados interessantes sobre esses impactos.
Nos oito meses seguintes aos primeiros efeitos da crise econômica no Brasil (de setembro de 2008 a abril de 2009), o crescimento da População Economicamente Ativa feminina foi menor que o da masculina em todas as regiões metropolitanas pesquisadas na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Dieese.
Em meio à crise, porém, as taxas de desemprego masculinas tendem a se elevar mais, em termos relativos. Depois de setembro de 2008, a taxa de desemprego dos homens no Brasil aumentou 24% nas seis regiões metropolitanas pesquisadas na PED. Entre as mulheres, o aumento do desemprego nas mesmas regiões foi de 11,2%.
O Observatório Brasil da Igualdade de Gênero é uma iniciativa da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, que busca dar visibilidade, fortalecer e ampliar as ações do Estado brasileiro para a promoção da igualdade de gênero e direitos das mulheres.
FONTE: http://www.ipea.gov.br/default.jsp

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