PARA REFLETIR...

"Eu preferiria ser um fracasso em algo que amo, do que um sucesso em algo que odeio."
(George Burns)

domingo, 16 de agosto de 2009

VAI SEM TÍTULO MESMO...

CHARGE: http://oferrao.atarde.com.br/
Não entendi ainda qual o papel que a mídia televisiva está fazendo atualmente no Brasil. E estou convencido que ela (seus "pensadores") também não o sabem! "Patrazmente", como diria Eurico Praguaçu (personagem da Novela O Bem Amado, de Dias Gomes - 1973) divulgaram uma "pesquisa" onde 87% dos "atores educacionais" brasileiros mostram ter algum tipo de homofobia.
Os efeitos da crise imperialista mundial parecem ter sumido da mídia, dando lugar à gripe suína??? E os bancos e empresas transnacionias cada vez mais ricos...
Nos últimos dias presenciamos a lamentável queda-de-braços entre "o imperilismo global" e a "ascendente calvinista (ou seria luterana? Messiânica? Sei não) Record"... Por último, divulgam uma pesquisa em que os pernambucanos mostram-se conservadores...
DETALHE: em nenhum pesquisa são mostradas a metodologia e o questionário amostral...
Quanto à guerra das TV's, uma aluna me perguntou: "professor, quem tem razão a Globo ou a Record?"
Minha resposta: as duas tem e não tem, pois qual a autoridade moral da Rede "Glóbulo" de televisão para fazer as acusações que faz??? Qual das duas recebeu empréstico do BNDES (finheiro publico) para custear sua estrutura física??? (veja matéria onde a Globo Cabo recebeu empréstimo no governo FHC do BNDES em: http://www.consciencia.net/midia/01/bndes1.html)
Meu amigo Assi vai gostar dessa.
O filósofo romeno, Andrei Pleshu, analisando o Brasil resumia:
”No Brasil, ninguém tem a obrigação de ser normal.”Se fosse só isso, estaria bem. Esse é o Brasil tolerante, bonachão, que prefere o desleixo moral ao risco da severidade injusta. Mas há no fundo dele um Brasil temível, o Brasil do caos obrigatório, que rejeita a ordem, a clareza e a verdade como se fossem pecados capitais. O Brasil onde ser normal não é só desnecessário: é proibido. O Brasil onde você pode dizer que dois mais dois são cinco, sete ou nove e meio, mas, se diz que são quatro, sente nos olhares em torno o fogo do rancor ou o gelo do desprezo. Sobretudo se insiste que pode provar”.
Detalhe: não procure muito associar a charge ao texto. Não faz referência ao texto que escrevi... Pensando bem, faz à ideia do Andrei Pleshu.
Sei não, viu!

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