CHARGE: http://oferrao.atarde.com.br/
Não entendi ainda qual o papel que a mídia televisiva está fazendo atualmente no Brasil. E estou convencido que ela (seus "pensadores") também não o sabem! "Patrazmente", como diria Eurico Praguaçu (personagem da Novela O Bem Amado, de Dias Gomes - 1973) divulgaram uma "pesquisa" onde 87% dos "atores educacionais" brasileiros mostram ter algum tipo de homofobia.
Os efeitos da crise imperialista mundial parecem ter sumido da mídia, dando lugar à gripe suína??? E os bancos e empresas transnacionias cada vez mais ricos...
Nos últimos dias presenciamos a lamentável queda-de-braços entre "o imperilismo global" e a "ascendente calvinista (ou seria luterana? Messiânica? Sei não) Record"... Por último, divulgam uma pesquisa em que os pernambucanos mostram-se conservadores...
DETALHE: em nenhum pesquisa são mostradas a metodologia e o questionário amostral...
Quanto à guerra das TV's, uma aluna me perguntou: "professor, quem tem razão a Globo ou a Record?"
Minha resposta: as duas tem e não tem, pois qual a autoridade moral da Rede "Glóbulo" de televisão para fazer as acusações que faz??? Qual das duas recebeu empréstico do BNDES (finheiro publico) para custear sua estrutura física??? (veja matéria onde a Globo Cabo recebeu empréstimo no governo FHC do BNDES em: http://www.consciencia.net/midia/01/bndes1.html)
Meu amigo Assi vai gostar dessa.
O filósofo romeno, Andrei Pleshu, analisando o Brasil resumia:
”No Brasil, ninguém tem a obrigação de ser normal.”Se fosse só isso, estaria bem. Esse é o Brasil tolerante, bonachão, que prefere o desleixo moral ao risco da severidade injusta. Mas há no fundo dele um Brasil temível, o Brasil do caos obrigatório, que rejeita a ordem, a clareza e a verdade como se fossem pecados capitais. O Brasil onde ser normal não é só desnecessário: é proibido. O Brasil onde você pode dizer que dois mais dois são cinco, sete ou nove e meio, mas, se diz que são quatro, sente nos olhares em torno o fogo do rancor ou o gelo do desprezo. Sobretudo se insiste que pode provar”.
Detalhe: não procure muito associar a charge ao texto. Não faz referência ao texto que escrevi... Pensando bem, faz à ideia do Andrei Pleshu.
Sei não, viu!
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