"Nesta segunda década do século XXI, o Brasil poderá eliminar uma das principais chagas resultantes da condição de subdesenvolvimento. Várias décadas após as nações desenvolvidas terem superado os problemas de pobreza absoluta e extrema, a economia brasileira prepara-se para passar a viver esta nova realidade. Para isso, a combinação do crescimento econômico com avanços sociais observada no período recente precisa ser aprofundada, com o necessário aperfeiçoamento de políticas públicas de alcance nacional, sobretudo daquelas voltadas ao atendimento das regiões e estados menos desenvolvidos."
(Comunicado IPEA nº 58, 2010, p 14, CONSIDERAÇÕES FINAIS)
Ipea analisa pobreza e miséria por regiões e estados
Estudo foi lançado nesta terça, no Rio de Janeiro, e traz ainda a evolução do índice de desigualdade de renda
A realidade recente vivenciada pelo País – de crescimento econômico aliado a avanço social – vem reduzindo as taxas nacionais de pobreza absoluta e miséria. A tendência, no entanto, se apresenta de forma distinta nas diferentes regiões e unidades da federação.
Como vem ocorrendo essa evolução nos estados e regiões do Brasil nos últimos 15 anos (período da estabilidade econômica) e a projeção das taxas de pobreza absoluta e de miséria até 2016 são os principais pontos do Comunicado do Ipea nº 58: Dimensão, Evolução e Projeção da Pobreza por Região e por Estado no Brasil, que traz também evolução do índice de desigualdade de renda (Gini) por unidade da federação.
O estudo foi lançado em coletiva de imprensa nesta terça-feira, dia 13, às 14h30, no escritório do Ipea no Rio de Janeiro (Av. Presidente Antônio Carlos, 51, 10º andar), com a presença do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Marcio Pochmann.
Os dados primários utilizados no estudo são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE e são apresentados por região e por estados.
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 58
Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 58
FONTE: http://www.ipea.gov.br
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