Os demotucanos ficam p... da vida! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O POVO (Fortaleza - CE) - 16 Out 2009Quando Fernando Henrique viajava a Londres, em tempos idos, esticando no peito a faixa presidencial (além da empáfia), sua agenda se resumia a um passeio de carroça, com a Rainha, pelas ruas da cidade. Desastroso na forma como procurou inserir o Brasil no mundo da interdependência global, o governo de FHC provocou aumento vertiginoso na dívida externa e na dependência tecnológica e financeira, levando à fragilização da economia nacional, com a consequente perda de poder no cenário internacional. O neoliberalismo, que ele entronizara, entre aplausos de nossa simplória burguesia, quase conduziu o País à falência. Felizmente, o galope rumo ao abismo foi refreado pelas urnas, que barraram as pretensões de José Serra, ungido para dar continuidade ao desastroso tucanato. Com menos salamaleques e mais objetividade, Lula da Silva retraçou o caminho da política externa brasileira. E conquistou muito mais prestígio que seu antecessor. As novas diretrizes privilegiaram as parcerias Sul-Sul, aproximando o Brasil da China, Índia e África do Sul. Aos poucos, o País libertou-se da dependência do mercado norte-americano, estratégia que se revelou providencial, recentemente, quando o império capitalista quase foi ao chão, nocauteado por uma crise de insolvência no mercado imobiliário. Quanto mais o Brasil revela liberdade de movimento na cena mundial, mais conquista respeito. Comedido, sem se render aos apelos do populismo, Lula parlamenta com Obama, Sarkozy e Angela Merkel, assim como estende a mão a Hugo Chávez, Ahmadinejad e Khadafi. Sem traumas. Quem já captou que o Brasil de Lula não é mais o país subserviente de Cardoso, entendeu por que, em Honduras, nossa diplomacia abandonou a cômoda neutralidade e se pronunciou contra o governo golpista. Afinal, em Tegucigalpa, alguém precisava fazer algo concreto e abrir as portas para Zelaya, a fim de deixar claro que, na América Latina, não há mais lugar para quarteladas.
ITALO GURGEL Jornalista
O POVO (Fortaleza - CE) - 16 Out 2009Quando Fernando Henrique viajava a Londres, em tempos idos, esticando no peito a faixa presidencial (além da empáfia), sua agenda se resumia a um passeio de carroça, com a Rainha, pelas ruas da cidade. Desastroso na forma como procurou inserir o Brasil no mundo da interdependência global, o governo de FHC provocou aumento vertiginoso na dívida externa e na dependência tecnológica e financeira, levando à fragilização da economia nacional, com a consequente perda de poder no cenário internacional. O neoliberalismo, que ele entronizara, entre aplausos de nossa simplória burguesia, quase conduziu o País à falência. Felizmente, o galope rumo ao abismo foi refreado pelas urnas, que barraram as pretensões de José Serra, ungido para dar continuidade ao desastroso tucanato. Com menos salamaleques e mais objetividade, Lula da Silva retraçou o caminho da política externa brasileira. E conquistou muito mais prestígio que seu antecessor. As novas diretrizes privilegiaram as parcerias Sul-Sul, aproximando o Brasil da China, Índia e África do Sul. Aos poucos, o País libertou-se da dependência do mercado norte-americano, estratégia que se revelou providencial, recentemente, quando o império capitalista quase foi ao chão, nocauteado por uma crise de insolvência no mercado imobiliário. Quanto mais o Brasil revela liberdade de movimento na cena mundial, mais conquista respeito. Comedido, sem se render aos apelos do populismo, Lula parlamenta com Obama, Sarkozy e Angela Merkel, assim como estende a mão a Hugo Chávez, Ahmadinejad e Khadafi. Sem traumas. Quem já captou que o Brasil de Lula não é mais o país subserviente de Cardoso, entendeu por que, em Honduras, nossa diplomacia abandonou a cômoda neutralidade e se pronunciou contra o governo golpista. Afinal, em Tegucigalpa, alguém precisava fazer algo concreto e abrir as portas para Zelaya, a fim de deixar claro que, na América Latina, não há mais lugar para quarteladas.
ITALO GURGEL Jornalista
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