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(George Burns)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

EGITO AMANHECE COMEMORANDO RENÚNCIA DE HOSNI MUBARAK

Do G1, com agências internacionais

O Egito amanheceu em festa neste sábado (12), no que ficará marcado como a primeira manhã sem o comando do ex-presidente Hosni Mubarak, que apresentou sua renúncia na tarde de sexta-feira (11). A madrugada foi repleta de comemorações pelo fim de 30 anos ditadura no país.

Em Ismailia, ao norte, multidões ainda celebram a vitória do povo egícpio, enquanto que em Suez e Cairo, parte da população também segue comemorando nas ruas e praças que antes eram palco de violência e revolta. Milhares de jovens permanecerem enrolados em bandeiras do país, exibindo o sentimento de patriotismo do povo egípcio.

As três cidades testemunharam alguns dos maiores confrontos entre manifestantes anti e pró Mubarak nas últimas semanas, assim com enfrentamentos com forças de segurança. O Exército iniciou nesta manhã a retirada das barricadas formadas nos arredores da capital Cairo.

Hosni Mubarak, de 82 anos, renunciou ao cargo nesta sexta-feira (11), após um governo de quase 30 anos e que era contestado desde 25 de janeiro por grandes manifestações populares.

Neste sábado, a China divulgou um comunicado no qual deseja que o Egito recupere sua estabilidade e ordem social em breve. A Coreia do Sul manifestou neste sábado que "respeita" a decisão de Hosni Mubarak de renunciar ao cargo de presidente do Egito, e defendeu eleições "livres e justas" no país.

Egípcios comemoram neste sábado (12) na praça Tahrir, no Cairo, a primeira manhã sem Mubarak no governo. (Foto: Emilio Morenatti / AP)
Egípcios comemoram neste sábado (12) na praça Tahrir, no Cairo, a primeira manhã sem Mubarak no governo. (Foto: Emilio Morenatti / AP)

O anúncio da renúncia foi feito pelo recém-nomeado vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, em um curto pronunciamento na TV estatal. Mubarak entregou o poder ao Exército, disse Suleiman, com ar grave.

"O presidente Mohammed Hosni Mubarak decidiu deixar o cargo de presidente da república e encarregou o Alto Conselho Militar de cuidar das questões de Estado", disse Suleiman.

Os crescentes protestos que derrubaram Mubarak deixaram mais de 300 mortos e 5.000 feridos. Eles começaram em 25 de janeiro, inspirados pela queda do presidente da Tunísia, e tiveram impulso na internet, que comemorou a queda do ditador.

Espera-se que a queda do regime Mubarak abale outros governos autoritários do mundo árabe.

FONTE: www.g1.com.br

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