Aprendi "com a vida" e "na vida" (em meus estudos e nos movimentos sociais e políticos) que as coisas nem sempre acontecem conforme nosso desejo, nossa decisão e nossas atitudes. Somos seres sociais e como tais estamos inseridos numa tal "realidade" que é objetiva e concreta, e cristaliza-se em nosso cotidiano como algo a ser encarado (aceito ou não) como um processo dinâmico e "mutável". Buscar entender esta dinâmica e atuar sobre ela é tarefa complexa, mas ao mesmo tempo necessária!
Acho que o poema do alemão Bertold Brecht nos dá algumas pistas para tal tarefa!
Prof. Marcos Roberto - Marquinhos
Elogio da Dialética (Bertold Brecht)
A injustiça passeia pelas ruas com passos seguros.
Os dominadores se estabelecem por dez mil anos.
Só a força os garante.
Tudo ficará como está.
Nenhuma voz se levanta além da voz dos dominadores.
No mercado da exploração se diz em voz alta:
Agora acaba de começar:
E entre os oprimidos muitos dizem:
Não se realizará jamais o que queremos!
O que ainda vive não diga: jamais!
O seguro não é seguro.
Como está não ficará.
Quando os dominadores falarem falarão também os dominados.
Quem se atreve a dizer: jamais?
De quem depende a continuação desse domínio?
De quem depende a sua destruição?
Igualmente de nós.
Os caídos que se levantem!
Os que estão perdidos que lutem!
Quem reconhece a situação como pode calar-se?
Os vencidos de agora serão os vencedores de amanhã.
E o "hoje" nascerá do "jamais".
Acho que o poema do alemão Bertold Brecht nos dá algumas pistas para tal tarefa!
Prof. Marcos Roberto - Marquinhos
Elogio da Dialética (Bertold Brecht)
A injustiça passeia pelas ruas com passos seguros.
Os dominadores se estabelecem por dez mil anos.
Só a força os garante.
Tudo ficará como está.
Nenhuma voz se levanta além da voz dos dominadores.
No mercado da exploração se diz em voz alta:
Agora acaba de começar:
E entre os oprimidos muitos dizem:
Não se realizará jamais o que queremos!
O que ainda vive não diga: jamais!
O seguro não é seguro.
Como está não ficará.
Quando os dominadores falarem falarão também os dominados.
Quem se atreve a dizer: jamais?
De quem depende a continuação desse domínio?
De quem depende a sua destruição?
Igualmente de nós.
Os caídos que se levantem!
Os que estão perdidos que lutem!
Quem reconhece a situação como pode calar-se?
Os vencidos de agora serão os vencedores de amanhã.
E o "hoje" nascerá do "jamais".
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