Quando a reportagem chega ao escritório da Paróquia São Miguel Arcanjo, na zona leste de São Paulo (SP), o padre Júlio Lancellotti está de olho no e-mail. Depois de responder a uma ou outra mensagem, pula para o Twitter e consulta as últimas postagens. Curioso sobre o Vermelho, acessa pela primeira vez a página do portal e comenta duas matérias recentes — uma sobre o presidenciável tucano José Serra, outra com depoimentos do jornalista Altamiro Borges.
Por André Cintra
Colaborou Renato Torelli
"Discurso do PSDB é teatral", afirma Lancellotti
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Ele também co-responsabiliza Andrea Matarazzo, o ex-secretário municipal que, numa e noutra gestão, acumulou poderes e liderou a perseguição a moradores de rua. A troca de farpas entre Matarazzo e Lancellotti atravessou os últimos anos — com uma vantagem para o padre: ele não recorreu a jornalistas para agir como seus porta-vozes ou ghost-writters, nem tampouco partiu para a calúnia. Sua atuação foi sempre no âmbito político e ideológico.
“O que eu acho é que o José Serra e o Andrea Matarazzo são os pais — os expoentes — do higienismo em São Paulo. O que eles fizeram com os povos da rua foi um absurdo total, uma falta de sensibilidade”, declara Lancellotti ao Vermelho, na primeira parte da entrevista que abre a série “Povos da Rua — A ‘Faxina Social’ de Serra e Kassab”.
VEJA MATÉRIA COMPLETA: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=129752&id_secao=8
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